Novo equipamento foi inaugurado na sexta pelo prefeito (Foto: Rafael Lima/Secom Caruaru)
O prefeito José Queiroz (PDT) inaugurou, na noite da sexta (8), o primeiro Terminal de Transporte Alternativo de Caruaru. O Terminal Edécio Francisco de Melo, como será chamado, atenderá um público diário de mais de cinco mil passageiros, distribuídos em 500 veículos que vão circular por 30 linhas intermunicipais diferentes. O equipamento conta com toda a infraestrutura necessária para atender os usuários com conforto e segurança. O estacionamento tem suporte para abrigar 110 veículos, sendo 22 para embarque, quatro para desembarque e 84 para acomodação de espera. O espaço tem ainda banheiros, lanchonete e iluminação de vapor metálico.
“Esta obra é uma necessidade para Caruaru e para todo o Agreste. Vivemos durante quase dez anos um tempo em que o trânsito era esquecido e não havia políticas públicas para enfrentar o problema. Em menos de quatro anos aplicamos quase duas mil placas na cidade, abrimos áreas de zona azul, regulamentamos os mototaxistas e disciplinamos o convívio entre motoristas e pedestres. A inauguração deste terminal é um marco histórico, que simboliza nosso respeito pelos usuários e trabalhadores do transporte alternativo”, afirmou o prefeito José Queiroz, diante da multidão que lotou o Terminal.
Localizado próximo à Ponte Nova, na avenida José Rodrigues de Jesus, o terminal funcionará de segunda a sexta-feira, das 5h às 22h, no sábado das 5h às 17h e aos domingos das 7h às 14h.
RIO - Agentes da CCR Ponte precisaram interromper o tráfego de veículos nos dois sentidos para retirar uma pessoa que caminhava sobre a Ponte Rio-Niterói. A paralisação aconteceu entre a Ilha Mocanguê e o Vão Central. O trânsito é lento, principalmente no sentido Niterói, mas os carros já trafegam nas pistas.
Durante a terça-feira, dois acidentes complicaram o trânsito no Centro e na Barra da Tijuca. No Centro, um homem foi atropelado por um ônibus na Avenida Rio de Janeiro, na altura do Into, sentido Avenida Brasil. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima, de aproximadamente 65 anos, morreu no local.
Na Barra, um carro capotou na Ponte Santos Dummont, no sentido Linha Amarela. O veículo foi retirado, mas o trânsito ficou intenso em toda Avenida Ayrton Senna até a Avenida das Américas, na altura do Barrashopping.
Na manhã desta quarta, um acidente entre dois ônibus deixou 29 pessoas feridas na Rodovia Presidente Dutra. A batida aconteceu às 7h56m no sentido Rio de Janeiro, na altura de São João de Meriti. Segundo a concessionária que administra a via, um ônibus bateu na traseira de outro. A colisão provocou dois quilômetros de congestionamento. Os bombeiros foram chamados para socorrer as vítimas, que foram levadas para o Hospital da Posse. Segundo os bombeiros, os passageiros tiveram apenas ferimentos leves.
RIO - A Câmara de Vereadores do Rio aprovou nesta terça-feira um projeto de lei criando um banco de créditos dos minutos pagos, mas não utilizados, nos estacionamentos da cidade. A prefeitura havia vetado a proposta, que vale tanto para os estacionamentos públicos quanto privados do Rio, mas os vereadores derrubaram o veto por 30 votos a dois, apoiados pelo parecer da Comissão de Justiça da Casa.
Se um motorista usar um estacionamento por 1h30m, por exemplo, mas tiver que pagar o equivalente a 2 horas de uso porque o estabelecimento não aceita o pagamento por frações de hora, receberá 30 minutos de crédito, que poderão ser usados no prazo de um ano. Para isso, as empresas são obrigadas pela lei a criar um cadastro tendo como base as placas dos veículos, onde os os créditos ficarão registrados.
Os estacionamento que desobedecerem a lei serão punidos com multas entre R$ 300 e R$ 30 mil. O projeto é do vereador Jorge Manaia (PDT).
Rio - Esta é a Rua Athos Bulcão, no Recreio, depois de uma obra, mostra José Barbosa dos Santos. “Esse mar de esgoto invadiu a via depois que uma concessionária aterrou um terreno”, explica. “É impossível transitar com essa água imunda”, completa.
A medida já era adotada na travessia para a Ilha de Paquetá e seria praticada em outras cinco linhas. Em nota, a empresa informou que "a cobrança de tarifa para o transporte de cargas e bagagens não será alterada e que as recentes mudanças não serão efetivadas". Também está suspensa a proibição do transporte de cargas e bagagens para Paquetá durante os fins de semana.
Neste domingo, passageiros classificaram a cobrança como “um abuso”.
- O peso da bagagem no influencia em nada, não faz sentido! - disse o marinheiro Maycon Monteiro.
Outro que se revoltou com a ação é José Ferreira. Ele já está se aposentando, mas às vezes faz uns bicos como entregador e utiliza as barcas como meio de transporte:
- Trabalho para ganhar um extra, mas com a taxação serei prejudicado. Já estamos pagando a passagem que sofreu aumento recentemente (em fevereiro, passou de R$ 2,80 para R$ 4,50), e já ficou bem cara.
A CCR Barcas informou que se reunirá ainda nesta segunda com a Agência Reguladora de Transportes do Rio (Agetransp) para discutir o transporte de cargas na linha de Praça XV-Paquetá - a nova medida proibia também que os moradores de Paquetá viajassem com malas nos fins de semana.
Uma das maiores críticas do governador Sérgio Cabral, a deputada estadual Janira Rocha, presidente estadual do PSOL, não esconde a satisfação em ver o desgaste do governador Sérgio Cabral, por conta do seu envolvimento com Fernando Cavendish, sócio da Construtora Delta, empresa investigada na CPI do Cachoeira.
A socialista prevê até um fim melancólico do mandato dele: "Cabral é um governador derrotado. Ele jogou a toalha, ao ponto de anunciar que deixaria o cargo em 2013. Não conheço algo parecido na história do Brasil", afirma.
Contrariando o que dizem as pesquisas, ela acha que até Eduardo Paes sofrerá com este desgaste de Cabral, tendo dificuldades em reeleger em consequência da sua "relação umbilical" com o governador. Relação esta alardeada no slogan "Somando forças", marca registrada do comando do PMDB no Rio de Janeiro:
"Vamos ver se o PMBD conseguirá blindar Paes. Ele precisa rearranjar suas alianças", analisa.
Debate sobre necessidade de Plano Diretor para Mobilidade urbana. Os investimentos públicos e privados para melhorar a mobilidade urbana no Rio de Janeiro foram questionados pelo deputado Luiz Paulo e pelo engenheiro de transportes Fernando Macdowell. Eles acreditam que a criação de BRTs e BRS não resolve o caos nos transportes e que é necessário investir, por exemplo, em sistemas integrados de metrô.
Engenheiro e professor Fernando MacDowell fala sobre o BRT, dizer que o BRT é transporte de massa é uma falácia ou este sistema realmente atenderá as necessidades da Cidade do Rio de Janeiro ?
Traficante é preso com casaco de reportagem e crachá de emissora
Rio - Policiais do 6º BPM (Tijuca) prenderam, na manhã desta sexta-feira, um homem acusado de tráfico de drogas no Morro da Cotia, às margens da autoestrada Grajaú-Jacarepaguá. De acordo com PMs do batalhão, com o suspeito foram encontrados um casaco de reportagem que seria da TV Globo, um crachá de estacionamento da emissora, além de uma réplica de pistola.
Ainda segundo os militares, o homem, ainda não identificado, usava a vestimenta e o crachá para sair da favela com drogas sem levantar suspeitas da polícia.
Ele foi preso dentro de uma casa onde era realizada endolação de drogas. O acusado não revelou como conseguiu o material da emissora. Ele foi levado à 25ª DP (Engenho Novo), onde o caso será registrado.
Rio - O município do Rio entrou em Estágio de Atenção, às 13h20 deste domingo, por causa de instabilidades associadas à chegada de uma frente fria que provoca chuva fraca a moderada durante a tarde e noite de hoje em todo o município.. As infomações são do Centro de Operações Rio.
O Estágio de Atenção é o segundo nível em uma escala de quatro.
O relatório final de uma inspeção realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na prefeitura de Niterói aponta desvio de verbas e de bens públicos. A investigação apurou que recursos que deveriam ser aplicados na área de Educação, em 2010, foram utilizados na compra de combustível para abastecer os carros da Clin, na ocasião responsável pelos serviços de limpeza e coleta de lixo. No documento, finalizado em junho, o Tribunal ressalta ainda que a prefeitura não sabia o paradeiro de bens públicos, entre eles uma Kombi, além de brinquedos comprados por mais de R$ 1 milhão.
— Não há controle desses bens (...), o que é agravado pela inexistência de recibos — diz o relatório do conselheiro Aloysio Neves.
O TCE ainda multou o prefeito Jorge Roberto Silveira e determinou que a prefeitura de Niterói esclareça todos os descumprimentos legais apontados do relatório da inspeção, além de identificar os responsáveis pelos desvios e informar o prejuízo aos cofres do município.
Uma das questões a ser esclarecida é o desvio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para custear combustível e locação de equipamentos para a Clin. A prefeitura já havia tentado, à época, justificá-lo, argumentando que a Clin prestava serviço de limpeza nas escolas da rede, por isso a utilização da verba seria justificada e que o erro já havia sido corrigido.
No entanto, num trecho do relatório, cuja inspeção foi feita de 9 a 20 de agosto de 2010, os conselheiros do TCE apontam controvérsia: “Entendemos que não houve adequação das despesas às diretrizes do Fundeb, ou seja, aquelas despesas pagas não são consideradas como gastos na educação (...).
Educação na mira do TCE
O TCE exige ainda explicações sobre a contratação, sem licitação (o acordo foi apenas verbal), da empresa que armazenou brinquedos comprados pela Fundação Municipal de Educação (FME) a valores 55% mais altos dos que os praticados no mercado. Em 26/6/2010, O GLOBO-Niterói mostrou que a FME pagou R$ 1,35 milhão pelos equipamentos e que poderia ter economizado R$ 715 mil se houvesse uma pesquisa de preço. O TCE denuncia o fim dado aos brinquedos: “(...) Não houve distribuição imediata. Eles permanecem no galpão, tendo seu valor depreciado”, diz o documento do TCE.
A investigação da compra de 18 tipos de brinquedos de parques infantis, como gangorra, balanço e escorregador corre em outro processo. A reportagem mostrou que o valor médio unitário do brinquedo informado no edital do pregão — e que serve como parâmetro de preço às empresas concorrentes — em alguns casos estava 582,5% mais alto do que o menor preço encontrado no mercado. Numa comparação feita com os preços fixados para alguns dos brinquedos em licitações de outras cidades brasileiras à época, a diferença alcançava 720%.
Kombi desaparece misteriosamente
Sobre o desvio de bens públicos, o relatório diz que o Setor de Patrimônio da prefeitura não foi capaz de apresentar documentos que apontem a exata localização de alguns bens licitados. “A ficha de movimentação de estoque não informa que muitos dos brinquedos desta licitação estavam num galpão de empresa particular”, diz o relatório, quando deveriam estar no estoque da Fundação Municipal de Educação. Além dos brinquedos, a inspeção do TCE não encontrou uma relação de bens avaliados em R$ 50.800, entre eles uma Kombi.
Devido a essas irregularidades, que tiveram a maioria das justificativas rejeitada pelo TCE, Jorge Roberto Silveira terá de pagar, do próprio bolso, multa de R$ 9.100,80. A prefeitura terá ainda de organizar o registro de bens, identificar os itens desaparecidos ou extraviados e relacionar todos os veículos que estão com licenciamento anual atrasado ou com multas de trânsito, conforme O GLOBO-Niterói denunciou no dia 15/8/2010. De 30 veículos da frota de carros da prefeitura, selecionados aleatoriamente na reportagem, 27 deles estavam irregulares.
Para o professor Paulo César Melo da Cunha, da Fundação getúlio Vargas, as irregularidades refletem erro na política de planejamento do município:
— A política precisa ser revista, do contrário esse prejuízo se estenderá aos cidadãos.
A prefeitura de Niterói diz que os recursos da Educação mencionados estão vinculados às fontes do tesouro municipal e não ao Fundeb. Quanto aos brinquedos adquiridos, informa que estes já foram distribuídos às unidade da rede e que o contrato de armazenagem dos mesmos foi realizado formalmente. Não foram esclarecidos, porém, o paradeiro da Kombi nem a situação dos carros em condição irregular.
O vereador Renatinho encaminhou ofício à Secretaria de Governo pedindo explicações.
MDTA apresenta propostas à Secretaria de Transportes do Rio
Publicada em:03/08/2012
Sistema OCB/Sescoop-RJ acompanhou reunião que apresentou lideranças do setor
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/RJ, Marcos Diaz, se reuniu nesta quinta-feira, 2 de agosto, com o secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Alexandre Sansão, para conhecer os detalhes do Movimento em Defesa do Transporte Alternativo do Rio de Janeiro (MDTA).
O intuito do encontro, realizado na Secretaria de Transportes do Rio, foi apresentar a proposta do MDTA, visando à reabertura do processo licitatório do sistema de transporte alternativo da cidade, bem como apresentar uma proposta técnica.
Participaram da reunião o presidente do SindtransRio, Hélio Ricardo de Almeida, o presidente do SindvansRio, Adilson Honório, o diretor da OCB/RJ, Henrique Alves, o conselheiro do Sescoop/RJ, Robert Rios, o conselheiro e engenheiro de Transportes da Cidade do Rio de Janeiro, Fernando Mac Dovel, dentre outras lideranças do setor.
Na oportunidade, o assessor jurídico do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Ronaldo Gaudio, o advogado do SindtransRio, Francisco Vacio Coelho, e o diretor jurídico do Sindvansrio, Guilherme Biserra, fizeram a leitura do acordo de governança - considerada uma peça importante para o MDTA com o objetivo de trabalhar a união e a parceria nas lideranças do segmento -, e apresentaram proposta jurídica que irá nortear a formulação dos Editais.
Uma vez que é parceira da Prefeitura em diversos empreendimentos, a OCB/RJ irá oferecer ao movimento toda a sua competência no ramo. "Somos representantes de um órgão maior. Acompanhamos de perto e fazemos com que essas entidades trabalhem de forma correta e com ética", comentou Marcos Diaz.
Segundo o secretário geral do SindvansRio e membro do MDTA, Paulo Roberto da Silva Oliveira, a OCB/RJ cumpre um papel fundamental e foi através dela que o MDTA se reuniu. "Destaco a OCB/RJ como a grande responsável por unir essas forças neste momento", disse Paulo.
Foi unânime a posição dos participantes, diante dos assuntos abordados, de que o processo precisa avançar. "Hoje, concluímos que este trabalho norteia a unidade do grupo. São duas partes: uma proposta de licitação e outra técnica, para acrescentar qualidade tanto para o usuário quanto para o colaborador", comentou Guilherme Biserra.
O engenheiro de transportes da Cidade do Rio de Janeiro frisou que maior atenção será dada ao movimento, além de serem estudadas as propostas apresentadas. "Pude conhecer melhor o trabalho que está sendo desenvolvido e estamos à frente de um projeto de ótima qualidade. Por isso, precisamos ampliar a área de influência destas ações", ressaltou Fernando Mac Dowell.
Fonte:Thaís Penna - Montenegro Comunicação, Assessoria do Sistema OCB/Sescoop-RJ
Rio - Os funcionários da Câmara Municipal do Rio não têm do que reclamar: os saláriospor lá são escandalosos. Um dos 11 motoristas da Casa recebe, brutos, R$ 27.021,55; o líquido chega a R$ 20.629,53.
Um dos secretários datilógrafos tem direito, entre salários e vantagens, a R$ 29.062,53; um taquígrafo legislativo fica com R$ 27.244,83. Os vencimentos de um procurador chegam a R$ 48.871,27 — com descontos, ele embolsa R$ 32.560.08. Os salários dos vereadores são bem menores, R$ 15 mil.
As distorções estão em todas as carreiras. Um segurança — agente de segurança legislativa — recebe R$ 18.895,85; um dos três agentes de manutenção de instalações elétricas tem salário de R$ 16.109,92.
Entre os enfermeiros, há quem fature R$ 19.905,95; já um dos assistentes legislativos recebe R$ 33.956,39. Auxiliares de serviços administrativos da iniciativa privada podem invejar os vencimentos de um profissional que exerce a mesma função na Câmara: R$ 14.012,92.
Privilégio geral
Os absurdos em relação aos salários de mercado não são casos isolados. Todos os 773 funcionários efetivos da Câmara têm vencimentos altos. O motorista que recebe menos tem contracheque de R$ 11.244,69; o menor salário de um secretário datilógrafo é de R$ 12.637,60.
Sem nomes
A lista, publicada nesta sexta-feira, não é nominal. Presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB) afirmou que a procuradoria da Casa sugeriu a não divulgação dos nomes dos funcionários porque ainda haveria discussão jurídica sobre o tema. Além dos estatutários, a Câmara tem 1.428 funcionários comissionados.
Um mês após assumir a operação do transporte marítimo de passageiros, a CCR Barcas anunciou sua primeira medida: a empresa vai cobrar pelo excesso de peso em bagagens nas suas embarcações. A taxação foi autorizada pela Agência Reguladora de Transportes do Rio de Janeiro (Agetransp) na deliberação 84, de 2006. A medida já era adotada na travessia para a Ilha de Paquetá. Mas, agora, será praticada nas outras cinco linhas.
Foto: Pedro Teixeira/ O Globo
A cobrança, porém, é considerada inconstitucional pela OAB, que pedirá a sua anulação à Justiça. Segundo o procurador-geral da OAB, Ronaldo Cramer, a taxação fere o direito de ir e vir, sobretudo dos moradores de Paquetá. Como no caso do faxineiro Gilberto Carlos da Silva, de 54 anos. Pelo menos uma vez por semana, ele pega a barca para ir ao supermercado no continente.
Secretário de Transportes Julio Lopes não se pronunciou
Como a sua família é grande e os preços na ilha, mais altos, Gilberto Carlos prefere ir à cidade para comprar alimentos mais baratos.
Segundo ele, a taxação de volumes grandes é antiga. Só que a Barcas passou a cobrar por itens que ele não pagava. Ontem, ele foi obrigado a desembolsar R$ 4,56 pelos 38kg em compras de supermercado:
— Não estão perdoando mais nada. Temos que pagar por qualquer coisa. Acho errado. Estou guardando todos os comprovantes porque acho que isso ainda vai acabar na Justiça. Não é justo.
Também moradora de Paquetá, Regina de Souza Lento, de 57, foi à cidade comprar um móvel de 21kg e foi taxada em R$ 2,52. Ela até concordou em pagar desta vez, mas reclama da medida nos outros casos.
— É certo cobrar de uma pessoa que leva um armário ou uma geladeira, mas não de quem leva compras de mercado. Exigem demais da gente e não estão dando nada em troca. Antes, havia uma barca só para o transporte de cargas para Paquetá — reclama ela.
Sem malas em Paquetá
A nova medida proíbe até que os moradores de Paquetá viajem com malas nos fins de semana. A deliberação 84 só permite o transporte de cargas e bagagens de segunda a sexta. Na opinião do procurador-geral da OAB, Ronaldo Cramer, a medida é ilegal:
— Não poder levar bagagem para Paquetá nos fins de semana é grave e ilegal. Podem até alegar a taxação nas outras linhas para a segurança dos passageiros, como nos aviões. Mas isso não é razoável em Paquetá porque a ilha não é autossuficiente, e as pessoas precisam fazer compras na cidade. Isso fere o direito constitucional de ir e vir, não só com o corpo, mas com o que você pode levar.
A OAB estuda se entra com uma ação ou se pede um mandado de segurança contra a CCR Barcas, a Agetransp e o governo estadual.
— O pior é que prejudicam o passageiro com o aval da agência e do governo. Isso pode ser contestado na Justiça porque fere o direito de ir e vir — afirma o ex-presidente da OAB Octavio Gomes.
Procuradas sobre que medidas tomariam, a Agetransp e a Secretaria de Transportes não se pronunciaram. Já a CCR Barcas alega que se baseia na deliberação 84/2006 para efetuar a cobrança.
O que diz a deliberação 84/2006
Dois volumes
Segundo a deliberação 84, os passageiros da CCR Barcas poderão embarcar com até duas mochilas, sacolas ou volumes de mão, não importando o peso. A cobrança por excesso de peso vale a partir de uma terceira sacola, por exemplo. Bagagens e animais domésticos de até 5kg estão isentos da cobrança.
Excesso de peso
Pela regra da Agetransp, todos os usuários deverão pagar R$ 0,12 para cada quilo acima do limite de 5kg estipulado para animal doméstico e bagagem, ou mais de dois volumes de mão. A medida vale para todas as seis linhas: Praça Quinze-Praça Araribóia, Praça Quinze-Charitas, Praça Quinze-Paquetá, Praça Quinze-Ilha do Governador, Angra dos Reis-Ilha Grande e Mangaratiba-Ilha Grande.
De bicicleta
Apesar das campanhas do próprio secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, para uso de bicicletas, as magrelas também passam a ser taxadas. Os passageiros ciclistas deverão pagar mais R$ 4,71 além da passagem (R$ 3,10 em bilhete único ou R$ 4,95 em dinheiro). Por outro lado, as bicicletas não serão taxadas aos domingos nas travessias para Niterói e de segunda a quinta na linha da Ilha do Governador.
Paquetá
A situação dos moradores de Paquetá e de quem for visitá-la é a mais preocupante, segundo a OAB. O artigo primeiro da deliberação 84 diz que o transporte de cargas e bagagens para lá só é permitido de segunda a sexta em horários fixos. Para Paquetá, às 5h15m; 7h10m; 13h30m e às 23h. Para a Praça Quinze, às 5h30m e ao meio-dia.
Linhas de bonde
Em outras palavras, quem sair da Ilha de Paquetá para pegar um avião no Aeroporto Santos Dumont, vizinho à estação da Praça Quinze, ou voltar de viagem não poderá levar suas malas nas embarcações nos fins de semana. Detalhe: a prefeitura pretende conectar as barcas ao aeroporto e à Rodoviária Novo Rio através das futuras linhas de bonde, num projeto da própria CCR.
Contabilidade
A arrecadação da CCR Barcas com a cobrança sobre excesso de peso tem de ser registrada em seu sistema contábil para ser acompanhada pela Agetransp.
Revisão prevista
Mesmo sem responder se fará algo a respeito, a Agetransp pode revisar a deliberação se quiser. Segundo o artigo terceiro do texto, a "tabela ora homologada, bem como sua sistemática de cobrança, poderá ser revista pela Agetransp sempre que necessário, observado o interesse triangular em uma adequada prestação do serviço público".
Rio - Sob essa montoeira de lixo está uma ciclovia, reclama Adolfo Celso Galdino Alves. O ‘lixão’ atrapalha ciclistas e pedestres na Via Light, na altura da Rua Alberico Gomes Pereira, em Mesquita. “Com o mínimo de cuidado, o espaço ficaria movimentado, beneficiando muitos moradores que usam a bicicleta como meio de transporte”, ponderou.
Rio - Uma armadilha está à espreita dos usuários do Transoeste que saltam na estação Barra Sul/Pontões, alerta Pedro Paulo Castro dos Santos. “Operários abandonaram duas armações metálicas enferrujadas que ficam na altura do ombro de um adulto. Certamente estão esperando que alguém arrebente a cabeça para tomar uma providência”, teme.
Criador de cooperativa de táxi-bicicleta elétrico quer exportar serviço para Barra e Zona Sul
POR PALOMA SAVEDRA
Rio - Meio de transporte sustentável, os táxis-bicicleta utilizados na Ilha de Paquetá podem chegar à Barra e à Zona Sul do Rio. Para viabilizar o projeto, os 150 condutores da região lançam hoje a primeira cooperativa carioca do setor: a Eletro Táxi.
Em formato de triciclo, o veículo têm motor elétrico com bateria recarregável e é a principal alternativa de locomoção para moradores da ilha na hora de ir às compras.
Os ecotaxistas de Paquetá não contam só com a boa forma para conduzir passageiros: os veículos têm bateria que é recarregada na tomada | Foto: Divulgação
Para o ecotaxista e fundador da cooperativa, Ednard Lima Pereira, de 29 anos, a formalização do serviço vai ajudar o negócio a ‘atravessar’ a Baía de Guanabara.
“A gente atende principalmente idosos, que são 70% dos moradores da ilha. Queremos expandir nosso trabalho para a Zona Sul e a Barra. É ecológico e ajuda a diminuir o fluxo de trânsito”, defende Ednard.
Moradora da ilha há seis anos, Rosa Figueiredo, 75, é freguesa. “O ecotáxi é mais prático, rápido e tranquilo. E não é caro. Tenho mais facilidade para me locomover”, elogia ela, que usa o meio de transporte para voltar para casa com sacolas de compras. Fã do serviço, ela ainda dá R$ 1 a mais para o condutor, além dos R$ 4 pelo serviço.
Dona Rosa usa o ecotáxi de Edemir para trazer as compras do mercado | Foto: Divulgação
O superintendente do OCB/ Sescoop-RJ (Federação e Organização das Cooperativas Brasileiras do Rio e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), Jorge Barros, dá suporte à iniciativa: “Recebemos apoio da administração da ilha. Acredito no interesse do poder público em estender a proposta para a orla com a proximidade da Copa e dos Jogos Olímpicos”.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio informou que ainda não foi procurada pela cooperativa, mas que apoia ações de transporte sustentável. O órgão responde pelas ciclovias, onde bicicletas elétricas são autorizadas a circular.
Caros amigos cidadãos do Rio de Janeiro, toda vez que o Transporte Alternativo sai em luta por seus direitos temos o prazer de contar o apoio da sociedade às nossas manifestações, por isso, quero agradecer do fundo do meu coração, porém temos a consciência de que nós quebramos o monopólio do cartel das empresas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro, então fica o recado para as autoridades, nós não aceitaremos mais as migalhas que o poder público insiste em nos dar, chega de dar tudo para as empresas de ônibus e deixar o resto para nós, somos a favor da licitação para todo o sistema de transporte, como foi feito em São Paulo, não queremos que a licitação seja direcionada para as empresas de ônibus e que o resto nos seja dado, como se fosse um favor, somos capazes, organizados e acima de tudo cidadãos preocupados não só com lucro mas em prestar um serviço de qualidade e em acordo com as necessidades do povo, seja dentro da comunidade, seja de madrugada, seja onde for, queremos ser respeitados e somos merecedores desse respeito que buscamos, ontem, dia 07 de Julho, organizamos um ato que marcou a história do Transporte Alternativo para sempre, pois em 4 pontos da cidade (Bonsucesso, Bangu, Campo Grande e Sta Cruz), simultaneamente de forma ordeira e pacífica nós reivindicamos o fim da perseguição do poder fiscalizador, que aparelhado pela Fetransport vem as ruas só para reprimir os trabalhadores e os ônibus de empresas rodam de forma tão irregular e em alguns casos, mais irregular que nossos companheiros, queremos transparência no convênio firmado entre o DETRO e a SMTR, pois até mesmo o Prefeito Cesar Maia nos diz não saber de convênio e não sabemos onde começa nossos direitos, pois não fomos informados de onde termina o do DETRO (onde está o convênio). O Transporte Alternativo está cada vez mais organizado e unido e ontem foi a prova disto, estamos prontos e em estado de mobilização permanente, a luta só começou, enquanto a Prefeitura nos der as costas nós estaremos lutando por nossos postos de trabalho, até porque entendemos que defendemos também o direito de escolha do cidadão, que já sofreu muito nas mãos dos barões do cartel dos ônibus que só visão a obtenção de lucro$ e mais lucro$......
